Cocoricóóó - o galo cantou o tema de hoje:
É na Antiguidade Clássica onde se encontram os vestígios
iniciais da publicidade enquanto atividade, como mostram tabuletas, que
anunciavam combates de gladiadores e faziam referências a diversas casas de
banho que havia na cidade. Nesta época, a publicidade era feita por pregoeiros,
que anunciavam gados, vendas de escravos,entre outros, ou seja, era sobretudo
oral.
Esta fase da publicidade se prolongou até a Idade Média e
evidenciava sua atividade a serviço de comerciantes e mercadores, que tornavam
o produto deles conhecido através de gritos e gestos. Hoje em dia, é muito
comum a utilização de símbolos na atividade, mas o seu surgimento, que teve
início neste período, se deu por um motivo de “sobrevivência” do negócio: como,
naquela época, nem as casas nem as ruas possuíam identificação, o comerciante
tinha a necessidade de identificar o próprio estabelecimento com um símbolo,
como, por exemplo, uma cabra simbolizava uma leiteira.
Muitos não devem saber, mas a evolução desta atividade
está ligada à do jornalismo. Isto, porque, com a invenção da imprensa mecânica
no século XV, por Gutemberg, o papel começou a ser utilizado como meio de
comunicação e de publicidade. É neste período que surge o primeiro cartaz
conhecido, o Grande Perdão de Nossa Senhora, que anunciava uma manifestação
religiosa, datado de 1482.
Com a imprensa e novas ideias, mais pessoas passam a ler
e escrever, demandando produtos culturais (livros, jornais e almanaques).
Em 1625 Mercurius Britannicus faz o primeiro anúncio
publicitário de um livro:
Fique atento, logo completaremos a granja com a parte 02.
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